1- Ainda não havia sido consignado o apelido da cidade como “Pérola do Atlântico”. O termo começa a surgir, segundo o historiador, a partir de 1913, em textos publicados em jornais argentinos. O Guarujá era considerado pelos hermanos como “La Perla del Brasil”. Com o passar dos anos e a repetição do carinhoso nome, chegamos no inicio dos anos de 1930, com o consagrado Pérola do Atlântico.
2- O texto menciona as epidemias de Febre Amarela e Maleita que assolaram a região por volta do ano de 1920. Ano em que se notabilizou na cidade o médico sanitarista, Arthur Costa Filho.
3- Outra citação que chamou a atenção de Dias foi a sugestão de um sanatório para abrigar crianças doentes. Coincidência ou não, cinco anos mais tarde surge o abrigo de menores Santa Emília que depois virou FEBEM e agora é Fundação Casa. Sempre no mesmo local.
4- O texto menciona também um aumento da destruição das matas na Ilha de Santo Amaro e destaca que a maior parte dos visitantes eram estrangeiros.
5- Na imagem recortada do periódico paulista existem algumas falhas de impressão e também palavras que já caíram em desuso.
Segundo Enrique, todas as alterações produzidas no idioma português aqui no Brasil ao longo dos últimos 100 anos, como foi a última reforma ortográfica, transformam os textos antigos em verdadeiros “quebra-cabeças” para as gerações mais novas. No entanto, vale muito a pena ler esse riquíssimo material.
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